Análises do Relatório de Estratégia das Aplicações 2025
À medida que você busca velocidade, segurança e eficiência na entrega de serviços digitais, a complexidade operacional se torna um obstáculo principal. O aumento de dependência da multinuvem, de aplicativos distribuídos e de arquiteturas híbridas expõe sua equipe de operações de TI a tarefas demoradas e fluxos de trabalho fragmentados. As métricas tradicionais não capturam o atrito acumulado que sua equipe enfrenta diariamente.
Para preencher essa lacuna, apresentamos o Pontuação de Experiência Operacional (OES), uma métrica composta que mede o grau de dificuldades operacionais e evidencia onde a automação, especialmente as operações impulsionadas por IA (AIOps), se torna indispensável. Essa pontuação oferece uma visão clara e orientada por dados sobre a eficiência das equipes de TI e aponta onde existem gargalos e ineficiências.
Pesquisamos como outros domínios técnicos avaliam a xperience, e a partir dessas descobertas, criamos uma fórmula que combina dados com base em três pilares:
Essa abordagem valoriza ambientes com maior satisfação e penaliza aqueles dominados por esforço manual e ineficiência. Chamamos isso de Pontuação de Experiência Operacional.
Em todos os respondentes, o OES médio foi 5.50, com variações significativas por segmento da indústria. A seguir, os resultados:
A pontuação máxima do OES é 10, sendo 10 uma experiência ótima (baixa complexidade da tarefa, alta eficiência, alta satisfação) e 1 uma experiência ruim (alta complexidade, baixa eficiência, baixa satisfação).
Uma tendência que chama atenção nesses dados é o OES significativamente menor em setores altamente regulamentados. Os setores financeiro, governamental e de energia/utilities mostram consistentemente mais obstáculos operacionais. Isso não surpreende totalmente. Esses setores seguem rígidos padrões de conformidade que normalmente exigem verificações manuais, processos de aprovação estritos e ciclos de mudanças mais lentos. Por isso, mesmo que ferramentas de automação estejam disponíveis, as equipes podem acabar limitadas para explorá-las ao máximo.
Além disso, a infraestrutura legada tende a permanecer mais tempo em ambientes regulamentados, criando desafios de integração e modernização que afetam a eficiência do fluxo de trabalho. E embora profissionais nesses setores estejam ansiosos para adotar IA, políticas e a aversão ao risco frequentemente atrasam a implementação. A métrica OES torna essa fricção visível e reforça o papel essencial que uma AIOps bem governada pode desempenhar ao facilitar a conformidade, sem impedir a velocidade na entrega.
Os ambientes modernos de aplicação são complexos, não apenas pelo local de implantação, mas também pela quantidade que suportam. Hoje, a maioria das organizações opera em diversos tipos de infraestrutura: nuvem pública, data centers privados, colocation, borda e SaaS. Ao mesmo tempo, você gerencia de dezenas a centenas de aplicações entre esses ambientes.
Para medir o impacto, consideramos duas variáveis principais:
O aumento na escala da aplicação traz pressão vertical: mais aplicações significam mais configurações, políticas e atualizações para gerenciar. A distribuição gera complexidade horizontal: mais ambientes exigem mais integrações, ferramentas de visibilidade e expertise especializada.
Juntos, eles criam um entrave acumulado à velocidade operacional.
Setores como Serviços Financeiros, Energia e Manufatura, que têm as menores pontuações no OES, também estão entre os que possuem maior escala de distribuição e aplicação. Por outro lado, Educação e Saúde, que geralmente têm menos aplicações e topologias de infraestrutura mais simples, apresentam pontuações de OES significativamente mais altas.
As equipes operacionais não lidam apenas com a complexidade; elas estão imersas nela. À medida que o ambiente se torna mais fragmentado e escalável, os fluxos de trabalho se tornam mais frágeis, a resposta fica mais lenta, e a necessidade de automação se torna essencial.
O Operational Experience Score não é apenas um número, é um reflexo dos desafios reais que as equipes de TI e operações enfrentam ao gerenciar ambientes modernos, distribuídos e frequentemente fragmentados. Ao analisarmos os padrões mais amplos nos dados, surgem diversos temas que ajudam a entender tanto os pontos de dor quanto a urgência de adotar automação e AIOps.
Apesar de anos de investimento em ferramentas de automação, uma parte considerável do trabalho operacional ainda é manual. Não se trata apenas de sistemas legados, mas também das lacunas entre as ferramentas, da ausência de padronização e do atrito causado por scripts e APIs que nunca foram feitos para escalar.
Isso indica uma necessidade urgente de automação mais inteligente e flexível, que diminua a dependência de lógica fixa e do conhecimento tribal.
Os dados revelam que atrasos e ineficiências não estão presos a uma ferramenta ou processo específico. Pelo contrário, eles são sistêmicos e estruturais, causados por cadeias de aprovação fragmentadas, silos de processos e sistemas não integrados.
Isso demonstra que melhorar a eficiência do fluxo de trabalho não se resume a implantar mais ferramentas, mas a repensar processos e criar ciclos de feedback que reduzam a latência entre a intenção e a ação.
Embora a maturidade da automação varie, a receptividade às ferramentas de IA permanece forte em todas as funções e setores. Esse interesse não é hipotético; há uma forte correlação com áreas de alto atrito operacional.
Essa disposição indica uma oportunidade poderosa: Podemos acelerar a adoção de AIOps de baixo para cima, capacitando justamente as equipes que sentem mais a pressão.
A combinação de escala das aplicações e infraestrutura distribuída cria um desafio operacional único. Embora cada fator isoladamente tenha um efeito limitado na OES, juntos eles geram uma fricção perceptível.
Isso reforça que a complexidade é uma função composta: ela cresce conforme aumentam a escala (sobrecarga vertical) e a distribuição (espalhamento horizontal). É nesse ponto que a automação, especialmente a AIOps, deixa de ser apenas útil e se torna essencial.
Talvez a percepção mais marcante seja que muitas equipes estão se aproximando de um ponto de inflexão. A combinação de demandas crescentes, quadro de pessoal estático, ferramentas legadas e soluções manuais está gerando uma pressão operacional insustentável.
Os dados falam claramente: o caminho a seguir não são mais scripts, ferramentas ou painéis, mas sim automação inteligente e sensível ao contexto que pode evoluir junto às necessidades operacionais.
Para entender melhor como a IA se encaixa na experiência operacional, analisamos as respostas às perguntas sobre IA e automação, especificamente onde os entrevistados queriam aplicar IA ou demonstraram disposição de utilizá-la nas operações. Depois, comparamos o número de respostas positivas relacionadas à IA com a Pontuação de Experiência Operacional (OES) de cada participante.
Essa é uma forte correlação negativa, indicando um padrão claro: quanto mais dificuldades operacionais uma equipe enfrenta, mais ela deseja que a IA ajude. Em outras palavras, aqueles mais ansiosos por assistência de IA, seja para resumir logs, ajustar políticas ou gerar configurações, também têm as menores pontuações de experiência operacional.
Isso destaca a urgência da adoção do AIOps. Você não busca IA por novidade; está alcançando ela como uma solução essencial para os obstáculos que enfrenta hoje. Seja por causa da escala, complexidade ou processos antigos, essas pressões impulsionam uma demanda ascendente por automação que seja inteligente, atenta ao contexto e integrada à operação.
Estes dados mostram que o interesse em AIOps não é aspiracional, é prático. Os respondentes não estão sonhando com casos de uso futuros especulativos; eles buscam eliminar gargalos de tempo e simplificar ao máximo suas operações atuais.
Tarefas como escrever scripts, resumir logs ou escalar serviços não são inovação; são os desafios diários de manter uma infraestrutura moderna. E é exatamente nesse ponto que os entrevistados buscam a ajuda da IA.
Os resultados indicam uma conclusão clara: as equipes mais ansiosas por IA também estão mais próximas do burnout.
Eles querem ferramentas que automatizem, agilizem e ampliem as principais tarefas operacionais. Fazem isso porque o modelo atual, com scripts fragmentados, processos frágeis e triagem manual, não aguenta mais.
Isso reforça a tese central do framework OES: Medimos a complexidade operacional, que gera desafios reais e está profundamente ligada ao aumento da demanda por IA nas operações de TI.
O Operational Experience Score fornece um sinal claro e quantificável: operações modernas de TI estão chegando a um ponto de ruptura. A combinação de escala, distribuição e complexidade superou as ferramentas tradicionais e processos em escala humana. O resultado é aumento de atritos, custos operacionais mais elevados e maior risco de burnout nas equipes técnicas.
Os dados do Relatório de Estratégia de Aplicações 2025 do Estado Global são inequívocos. Em todos os setores, os principais desafios operacionais não são exóticos, são dolorosamente familiares:
Essas realidades não são novas, mas o que vem crescendo é o reconhecimento de que o esforço humano sozinho não consegue resolvê-las.
E, no entanto, há um lado positivo: os profissionais estão prontos.
Respostas da pesquisa indicam que as pessoas mais próximas ao problema também são as mais abertas à mudança:
Isso indica uma mudança cultural: as equipes não temem a IA, elas a solicitam. Não para substituir o julgamento humano, mas para ampliá-lo, acelerá-lo e livrá-lo de tarefas repetitivas.
Cada script criado para corrigir uma transferência mal feita. Cada implantação atrasada devido a aprovações manuais. Cada ticket criado porque os sistemas não conseguem se comunicar entre si. Estas não são inconveniências menores; são fontes crescentes de dívida operacional.
Num mundo onde o desempenho digital significa desempenho empresarial, essa dívida gera diretamente:
O OES revela esse custo oculto com precisão e indica quais organizações correm maior risco de ficar para trás.
Assim como a infraestrutura avançou de física para virtual e depois para ambiente nativo da nuvem, você precisa evoluir as operações de manuais para inteligentes. AIOps não representa uma tendência passageira; é o passo seguinte para amadurecer as operações empresariais.
Organizações que adotam AIOps vão:
E quem não consegue? Continuará preso a processos que não acompanham o ritmo dos negócios.
AIOps é uma evolução essencial para enfrentar a crise na experiência operacional causada pela complexidade. Não é mais algo opcional, é uma necessidade.
Produtividade em Tarefas
Eficiência do Processo
Satisfação do usuário
Distribuição e impacto das aplicações
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